
Você já atendeu um cliente que, logo de cara, parecia impossível de conquistar?
Cético, inseguro, cheio de perguntas e dúvidas?
Todo corretor já passou por isso.
Mas às vezes, por trás da resistência, está alguém que só precisa ser ouvido com empatia.
A seguir, trazemos uma história real (com nomes fictícios) de um atendimento que parecia perdido — mas que se transformou em um dos contratos mais marcantes da carreira de um corretor. E o que você pode aprender com ela para aplicar em sua própria jornada.
O Cliente Desconfiado
João, 58 anos, dono de um pequeno comércio no interior. Já havia tido problemas com planos anteriores.
Foi indicado por um conhecido, mas entrou no WhatsApp direto dizendo:
“Só estou vendo, não gosto de enrolação.”
O corretor poderia ter ido direto à tabela. Mas fez algo diferente: parou para escutar.
Fez duas perguntas simples:
- “O que aconteceu da última vez?”
- “O que você espera dessa vez?”
A resposta foi longa, cheia de frustrações. E ao final, João disse:
“Ninguém nunca perguntou isso.”
O Diferencial Que Não Está na Tabela
O corretor, em vez de tentar vender um plano premium, recomendou algo básico, mas que atendia exatamente ao que João queria:
- Rede próxima
- Boa reputação no atendimento
- Carência reduzida para exames
Mais do que o plano certo, foi o tom de cuidado e clareza que convenceu. João respondeu depois de dois dias:
“Vou fechar com você. Me senti respeitado.”
O Pós-Venda que Gera Indicações
Mas a história não para por aí.
Três meses depois, João indicou dois irmãos, uma sobrinha e ainda mandou um áudio dizendo:
“Hoje eu durmo mais tranquilo. Não é só pelo plano, é pela forma como fui atendido.”
E o corretor? Ganhou não só um cliente fiel, mas um promotor do seu trabalho.
O Que Isso Ensina?
- Venda é escuta, não discurso.
- A proposta certa começa por entender o medo do cliente.
- Pós-venda começa no pré-venda: quando o cliente sente que você realmente se importa.
Conclusão
Todo corretor sonha com grandes vendas. Mas as grandes vendas nascem, muitas vezes, das pequenas atitudes.
Aquele cliente difícil pode se tornar o seu maior defensor.
Aquela escuta atenta pode valer mais que uma campanha de anúncios.
E aquela empatia sincera pode transformar não só o seu dia — mas o seu propósito como profissional.
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